sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Item números 17 do artigo sobre o SUB

17. 1995, “Torres Origens” de Ruy Ruben Ruschel, em edição comemorativa aos dez anos do Jornal Gazeta e à realização do “Raízes de Torres”.
“f) Em janeiro de 1775 passou em Torres um exército de mais de 1.400 elementos, sob a chefia do Generalíssimo João Henrique de Boehm. (...)(p.34)
Quando, no dia 30 de dezembro de 1778, o próprio Gen. Boehm e sua comitiva passaram nas Torres em retirada para o Rio de Janeiro, pernoitaram nos quartéis do Forte, já sem guarnição. (...)(p.38)
(...) Depois do primeiro vôo comercial do país em fevereiro de 1927, de Porto Alegre a Pelotas, o sindicato Condor mudou seu nome para Viação Aérea do Rio Grande do Sul (VARIG) e já no ano seguinte, inaugurou sua segunda linha: Porto Alegre – Torres (...).
(...) A VARIG pensou em mudar o ponto de chegada para mais perto de Torres (...). O plano era amerissar no rio Mampituba (...) Era um ‘Junker’ de fabricação alemã, (...). Mas ao descer em 03.02 de 1929 bateu num fio do telegrafo que atravessava o rio. O piloto era um alemão que se chamava Harold Stunde(...). Entre os aviadores da VARIG que vinham com mais freqüência havia um veterano alemão da Primeira Grande Guerra, de nome Werner Von Klaus Bruch, que ficou amigo dos Torrenses e veranistas (p.115).






(...) O fato mais importante dessa fase foi a entrada do Brasil na Guerra Mundial, em 22 de agosto de 1942 o que para Torres trouxe duas conseqüências:
a)                              A proibição de entrar ou sair da cidade sem ‘salvo-conduto’ fornecido pela polícia, medida adotada sob o pretexto de haver submarinos alemães rondando a costa e de ser necessário controlar a movimentação de eventuais ‘quinta-colunas’ (isto é colaboradores com o inimigo).
b)                              A perseguição encetada no interior contra os colonos de origem alemã, suspeitos de ‘quinta-colunismo’; alguns deles foram até maltratados por autoridades inescrupulosas que soem mostrar as unhas durante as ditaduras.
O desenvolvimento de Torres foi escasso durante o Estado Novo. Em certo momento até estacionou, em razão do fechamento do Balneário Picoral.” (p. 133 e 134).


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