sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SOBRE O SUBMARINO




“Torres está matando a sua própria história...”. Maria Helena Tomé Gonçalves
“Teremos turbulência... teremos mais guerras, e não menos guerras”. Toffler
“Há um tipo de pretensão ao se chamar a História de Ciência”. Toynbee

A finalidade deste trabalho é o de trazer à tona um tema torrense, um tabu, uma tese teutônica, que tem, ao longo do tempo transportado transtornos: a afirmação de que em 1943, no litoral local foi afundado pela FAB, um submarino nazista. Esta afirmação está inserida no bom e belo, segundo o Professor Ruy Ruben Ruschel, Mapa Histórico de Torres, de responsabilidade do não menos elogiado Professor Dante de Laytano, o Pioneiro de nossa historiografia, editado em 1958 pela Livraria do Globo de Porto Alegre e reeditado pela prefeitura de Torres em 1978, em comemoração ao centenário de emancipação municipal.
A pretensão é oportuna em razão do surgimento, recente, bem próximo da costa, a menos de 2 km, a menos de 10 metros de profundidade, de um local de pesca conhecido como “Balsa de Ferro”, nome originado de uma embarcação deste tipo que estava sendo rebocada para o norte, quando durante uma tempestade desprendeu-se do rebocador e que teria naufragado na região. O que não aconteceu, as balsas, pois eram duas, foram recuperadas como se verá no decorrer deste trabalho que segue, numérica e cronologicamente.

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